Solenidade Comemorativa ao dia da Arma da Engenharia
O Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife realizou, no dia 05 de abril de 2019, a Solenidade Comemorativa ao Dia da Engenharia da Guarnição de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, em comemoração ao 153º ano do falecimento heróico do Tenente-Coronel JOÃO CARLOS VILLAGRAN CABRITA, Patrono da Arma de Engenharia, no Teatro de Operações da Guerra da Tríplice Aliança.
A cerimônia foi presidida pelo Comandante da 7ª Região Militar, Exmo Sr General de Divisão LUIZ ANTONIO DUIZIT BRITO, contando com a presença de comandantes de Organizações Militares, autoridades civis e militares, antigos alunos e do Sr. Alberides de Lima Passos, veterano da Força Expedicionária Brasileira.
Essa solenidade tem como objetivo cultuar os valores históricos e culturais deixados pelos heróis da nossa história, ao mesmo tempo em que enaltece a arma de Engenharia Brasileira e a figura de seu Patrono, congregando Engenheiros da ativa, da reserva e demais militares.
A Arma de Engenharia
A Engenharia divide-se em duas vertentes: de combate e de construção. A de combate apoia as armas-base, facilitando o deslocamento das tropas amigas, reparando estradas, pontes e eliminando os obstáculos à progressão e, ainda, dificultando o movimento do inimigo. Uma operação de grande envergadura, e que depende diretamente da Engenharia, é a transposição de cursos de água obstáculo. A Engenharia de Construção, em tempo de paz, colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.
A Engenharia Militar Brasileira
Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate.
A Mobilidade é o conjunto de trabalhos desenvolvidos para proporcionar as condições necessárias ao movimento contínuo e ininterrupto de uma força amiga. Os engenheiros realizam, entre outros, trabalhos de abertura de passagens em obstáculos, de transposição de cursos de água, de navegação em vias interiores, de conservação e reparação de pistas e estradas, de destruição de posições organizadas do inimigo, proporcionando condições para que a manobra tática obtenha rapidamente vantagens sobre a posição do inimigo.
A Contramobilidade é o conjunto de trabalhos que visam deter, retardar ou canalizar o movimento das forças inimigas para, em princípio, contribuir na destruição dessas forças. São trabalhos que proporcionam maior valor defensivo ao terreno, principalmente pela construção de obstáculos de acordo com a intenção do comandante tático, restringindo a liberdade de manobra do inimigo.
A Proteção é o conjunto de trabalhos que visam reduzir ou anular os efeitos das ações do inimigo e das intempéries sobre a tropa e o material, proporcionando abrigo, segurança e bem-estar e ampliando a capacidade de sobrevivência das forças em campanha. Os engenheiros, em função do conhecimento técnico e do pessoal e material especializados, prestam assistência às tropas em combate ou realizam trabalhos de fortificações, camuflagem e instalações.
Produção e Divulgação CPOR
Chefia/Redação: Maj Ricardo Costa
Fotos: SComSoc/CPOR/R
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