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Formatura Comemorativa ao Dia da Arma de Comunicações

  • Publicado: Segunda, 20 de Mai de 2019, 18h57
  • Última atualização em Segunda, 20 de Mai de 2019, 18h58

 

O Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife comemorou com uma formatura, no dia 16 de maio de 2019, o Dia da Arma de Comunicações, comemorado no âmbito do Exército Brasileiro no dia 05 de maio. Na ocasião, foi lido um texto alusivo à data, em homenagem ao seu patrono, MARECHAL CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON, entoada a canção das Comunicações e, por fim, foi colocada uma corbelha de flores no busto do referido patrono.

A ARMA DE COMUNICAÇÕES

Criada em 25 de agosto de 1956, a Arma de Comunicações vem ganhando notoriedade pelo seu emprego em operações de amplo espectro, com a perspectiva de acompanhar a evolução dos conflitos no século XXI. O embrião da Arma surgiu na Guerra da Tríplice Aliança, ocasião em que o Duque de Caxias usou o telégrafo pela primeira vez nos campos de batalha. A participação mais contundente da Arma foi na 2ª Guerra Mundial, quando foi criada a 1ª Companhia de Transmissões, que assumiu funções até então desempenhadas pela Engenharia. Desde então, a Arma de Comunicações acolheu a missão que perdura até os dias atuais: proporcionar as ligações necessárias aos elementos que exercerão o comando e o controle de suas tropas.

 

MARECHAL CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON

PATRONO DA ARMA DE COMUNICAÇÕES

 Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu a 5 de maio de 1865, em Mimoso, próximo a Cuiabá, Mato Grosso. Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, perdeu o pai antes de seu nascimento e a mãe quando tinha dois anos de vida, tendo sido então criado pelo avô e por um tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome "Rondon".

Muito cedo Rondon despertou seu pendor para a carreira das armas, ingressando na Escola Militar da Praia Vermelha aos 16 anos de idade. Em 1888 era promovido a alferes (posto correspondente hoje a "aspirante-a-oficial").

Durante sua vida, Rondon dedicou-se a duas causas mestras: a ligação dos mais afastados pontos da fronteira e do sertão brasileiro aos principais centros urbanos e a integração do indígena à civilização. Somente uma ou outra tarefa teriam bastado para justificar o nome de Rondon na História. Mas o ilustre militar foi muito além.

Na primeira empreitada, Rondon desbravou mais de 50.000 quilômetros de sertão e estendeu mais de 2.000 quilômetros de fios de cobre pelas regiões do País, ligando as mais longínquas paragens brasileiras pela comunicação do telégrafo. Como indigenista, pacificou tribos, estudou os usos e costumes dos habitantes dos lugares percorridos, participou da criação de medidas legais de proteção aos silvícolas. Tanto que, a 7 de setembro de 1910, foi nomeado diretor da Fundação do Serviço de Proteção aos Índios, precursora da atual Fundação Nacional de Assistência ao Índio, em face do muito que já realizara e da estatura moral e intelectual patenteada em toda sua carreira.

Além dessas conquistas, as expedições de Rondon também contribuíram para que quinze novos rios viessem a figurar em nossos mapas como resultado de suas explorações fluviais; o Museu Nacional enriqueceu-se com vinte mil exemplares de nossa fauna e flora, devidamente inventariados; enorme área de quinhentos mil quilômetros quadrados foi integrada ao espaço brasileiro; e foram compilados, num total de setenta volumes, relatórios alusivos à Biologia, Geologia, Hidrografia e todos os aspectos das regiões antes desconhecidos.

O reconhecimento da obra de Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro maciço no Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque, como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais, ao lado de outros imortais como Amundsen e Pearry, descobridores dos pólos Norte e Sul; e Charcot e Byrd, exploradores que mais profundamente penetraram em terras árticas e antárticas.

Na sessão solene do Congresso Nacional de 5 de maio de 1955, já com 90 anos, Rondon recebeu as insígnias do posto de marechal. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos.

A tenacidade, a dedicação, a abnegação e o altruísmo, atributos marcantes de sua personalidade, o fizeram merecedor, com indiscutível justiça, do título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, sendo sua data natalícia tomada como o Dia Nacional das Comunicações.

Produção e Divulgação: CPOR/R

Chefia/Redação: Maj Ricardo Costa e CCOMSEx

Fotos: SComSoc/CPOR/R

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